Chega de nojeira! Cientistas da Universidade de Waterloo, no Canadá, divulgaram o projeto do mictório perfeito, que evita respingos. A pesquisa utilizou cães e jatos líquidos para entender como construir esse design. O principal foco dos especialistas era descobrir o ângulo ideal para o xixi atingir a porcelana sem respingar. E conseguiram: testes mostraram que o novo urinol causa até 50 vezes menos "acidentes" do que os convencionais.
"A ideia surgiu exatamente onde você pensa. Acho que a maioria de nós já ficou um pouco desatento em nosso posto e olhou para baixo para descobrir que estávamos usando calças manchadas", diz o especialista Zhao Pan. A ciência por trás de tudo Para começar, Pan e sua equipe utilizaram diversas ferramentas tecnológicas e até a desenvoltura do melhor amigo do homem, para chegar nesse cálculo. Simulações de computador mostravam como os cães fazem xixi a fim de encontrar a medida certa da projeção da urina, com menos acidentes. O segundo passo foi colocar o conhecimento em prática.
No estudo, foram utilizados jatos de água, disparados de diferentes posições, nos diferentes projetos de mictórios. Todos eram revestidos com um tipo de espuma densa. Para saber o quanto de xixi estava respingando de cada um deles, os cientistas recolheram o líquido errante com papel toalha, que foi pesado em cada teste. Assim eles saberiam qual tinha absorvido menos água — portanto, o mictório com melhor resultado. Depois de unir todas essas informações, os estudiosos chegaram no ângulo mágico de 30 graus. O próximo passo era mexer na estrutura em porcelana a fim de acolher o máximo de fluido vindo dessa direção. Como resultado, ela acabou tendo um formato mais alongado e estreito do que as cubas tradicionais. E isso reduziu bastante o efeito "splash" na hora de usar o banheiro.
O Campeão esta em destaque abaixo. Na parte inferior, a estrutura se curva bastante para fora, em formato de "J". O design foi batizado de "Nauti-Logo", que se remete às conchas de nautilus — formadas em espiral mas que projetam uma base alongada na parte de baixo.
Com informações da New Scientist e Futurism
Fonte Reprodução Uol
